De sol a sol, pela floresta autóctone

No passado dia 23, na Escola Básica de Gualtar, o clube Eco-Escola entrou em ação para assinalar devidamente o Dia da Floresta Autóctone.
Com um programa adaptado aos atuais condicionamentos, as atividades foram-se sucedendo ao longo de um belo dia de sol, contando com o envolvimento de alunos, professores e assistentes operacionais.
Da parte da manhã, começou-se bem cedo: a assistente operacional Fernanda Pires, pouco depois do início das aulas, foi a algumas salas de 5º ano surpreender e divertir os alunos com a sua leitura da história “Jaime e as Bolotas”, de Tim Bowley e Inês Vilpi.
Entretanto, no espaço exterior, junto à Horta Pedagógica, outras turmas de 5º e algumas de 6º ano, forma-se revezando na produção e lançamento das já famosas “granadas” de sementes.
Mais uma vez, pudemos contar com a presença e o apoio do vereador Altino Bessa. Desde a sua chegada, acompanhou as atividades a decorrer no momento, conversou com os professores e alunos envolvidos, respondeu às questões de vários grupos de JRA (Jovens Repórteres do Ambiente). A todos elogiou o envolvimento neste tipo de atividades, realçando a sua importância e o seu impacto na escola, na cidade e em cada um de nós. Procedeu à entrega dos diplomas e da bandeira verde, atribuídos pela ABAE à nossa escola, um justo prémio por todo o trabalho desenvolvido no ano letivo passado em prol do ambiente. Antes de se ausentar, presidiu ao solene hasteamento da nossa bandeira verde, partilhando os procedimentos com alguns alunos e a professora coordenadora do clube Eco-Escola.
Da parte da tarde, algumas turmas de 9º ano puderam demonstrar os seus talentos no manuseio da enxada, uma vez que lhes foi atribuído um espaço no logradouro da escola para procederem ao plantio de árvores e arbustos autóctones, oferecidos pelos serviços camarários.
Outras atividades, que decorreram em sala de aula, foram: Jornais de parede, elaborados pelas turmas de 8º ano, nas aulas de Ciências e Educação Visual. Também nesta disciplina, alunos do 7º ano desenharam folhas de plantas autóctones, como o medronheiro, o loureiro e o sobreiro.
Com o anúncio da previsão de chuva para o dia 24 (rega garantida, portanto), procedeu-se à arrumação dos materiais e à limpeza dos espaços.
Já com a luz natural a perder intensidade, deu-se por encerrada a comemoração do Dia da Floresta Autóctone.
Joaquim Mota/ Professor Eco-Escolas
Fátima Gaspar / Coordenadora Eco escolas EB 2,3  de Gualtar